3.15.2007

Gente chata

Selecionei os melhores trechos de um texto que encontrei na internet:

"Já se falou muito sobre o chato. Por mais que se diga, porém, sempre aparece algo novo, um tipo novo de chato na praça, ou um sentimento novo provocado por um chato antigo.
Gente chata é como chiclete no sapato: você quer se livrar, mas não consegue. Demora.
Tem gente que é chata sempre, pela própria natureza. São os chatos absolutos.

Outros são chatos de vez em quando, dependem dos humores glandulares, do saldo bancário, se chove, se não chove, da textura do macarrão, do trânsito. Estes são os chatos relativos.
Dizem os budistas que o que sentimos a respeito do outro depende de nós mesmos, de nosso próprio sentimento e que é nossa a decisão e a responsabilidade sobre o que fazemos com o que nos fazem.
É bonito isso. Penso que está correto, embora, pelo menos para mim, vai depender muito da intensidade do que me parece ser a chatice alheia. Tem horas em que nem Buda agüentaria.
Quem vai me devolver aquele momento? Sem contar que a passagem de um chato pelo seu dia deixa um rastro que custa a passar.

E tome banho de ervas, aspirina e oração do anjo da guarda... Que a pior coisa de um chato é o que ele deixa ao sair".

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