Filhos da Esperança (Children of Men, 2006)

O ano é 2027. Os acontecimentos exprimem, sem naves voadoras ou super-robôs, a realidade de um mundo que já está sendo construído. A Inglaterra do futuro é um dos poucos lugares que ainda é possível viver. E, por isso, captura, mata, tortura e prende em campos de concentração os milhares de imigrantes que invadem o país.

Terroristas, guerra, poluição, doenças e infertilidade são algumas das heranças deixadas pelas gerações anteriores. O caos fica ainda maior quando a pessoa mais nova do mundo, um rapaz de 18 anos, morre esfaqueado.

Quando grupos extremistas e governo vivem em guerra constante, uma negra refugiada grávida passa a ser a esperança da humanidade. E é Theo (Clive Owen), ex-ativista inconformado com a morte de seu filho, que ajuda a futura mãe a ter seu filho junto de si.

O mexicano Alfonso Cuarón foi muito feliz em Filhos da Esperança. Com tomadas longas e sem cortes, a emoção fica à flor da pele em dois momentos especiais da película. Realista demais, o filme é, na minha opinião, o melhor do gênero dos últimos anos. O filme dá medo. O filme comove. E mistura emoções e sensações o tempo todo. Recomendo.

Mais Informações:

Diretor - Alfonso Cuarón

Roteirista - Alfonso Cuarón, David Arata, Mark Fergus

Elenco - Clive Owen, Julianne Moore, Michael Caine, Chiwetel Ejiofor, Charlie Hunnam, Claire-Hope Ashitey, Pam Ferris, Danny Huston