Camille Claudel (Camille Claudel - Violence Et Passion) – 1988
Com 166 minutos que nem senti passar, o filme conta a vida da escultora Camille Claudel, que teve seu talento e sua vida sufocados por um amor impossível. A artista nasceu em 1864 e sempre foi a filha preferida de seu pai, despertando ciúmes em sua mãe. Dava-se muito bem com seu irmão, Paul Claudel que, mais tarde, tornou-se um famoso escritor e político. Quando Camille tinha 19 anos, August Rodin, então com 24, entra em sua vida e torna-se seu mestre.
Eles mantêm um caso durante dez anos, mas Rodin nunca deixa sua primeira amante, com quem acaba se casando. Para a escultora, esse fato é a gota d`água para o rumo decadente que sua vida toma. Ela passa a viver reclusa em seu estúdio, sente-se perseguida por Rodin e só sai de casa durante as madrugadas.
Vivendo na pobreza e sem condições de higiene, a pouca fama que Camille alcançara vai dando lugar à pena de sua família, de Rodin e dos amigos. No auge de sua perturbação mental, Camille ataca sua obra, destruindo grande parte dela. No filme, essa é uma das cenas mais fortes e tocantes.
Isabelle Adjani está sensacional como protagonista e consegue transmitir, mesmo com poucas palavras, o que a artista sentia e pensava. No fim, Rodin passa a ser encarado por Camille como um inimigo e, em março de 1913, a escultora é levada de sua casa para um manicômio, por ordem de seu irmão e sua mãe.
Ela vive internada até o dia de sua morte, 30 anos depois. O final do filme mostra que Camille passou o resto de sua vida escrevendo para o irmão, a quem implorava que a salvasse do sanatório, descrevendo os maus tratos recebidos e questionando o que ela teria feito para que sua própria família a tenha abandonado. O filme é triste, forte, tocante e conta uma história que realmente aconteceu. Recomendo!
Vivendo na pobreza e sem condições de higiene, a pouca fama que Camille alcançara vai dando lugar à pena de sua família, de Rodin e dos amigos. No auge de sua perturbação mental, Camille ataca sua obra, destruindo grande parte dela. No filme, essa é uma das cenas mais fortes e tocantes.
Isabelle Adjani está sensacional como protagonista e consegue transmitir, mesmo com poucas palavras, o que a artista sentia e pensava. No fim, Rodin passa a ser encarado por Camille como um inimigo e, em março de 1913, a escultora é levada de sua casa para um manicômio, por ordem de seu irmão e sua mãe.
Ela vive internada até o dia de sua morte, 30 anos depois. O final do filme mostra que Camille passou o resto de sua vida escrevendo para o irmão, a quem implorava que a salvasse do sanatório, descrevendo os maus tratos recebidos e questionando o que ela teria feito para que sua própria família a tenha abandonado. O filme é triste, forte, tocante e conta uma história que realmente aconteceu. Recomendo!
Mais Informações
Diretor: Bruno Nuytten
Elendo: Isabelle Adjani, Gérard Depardieu, Laurent Grévill, Alain Cuny, Madeleine Robinson, Aurelle Doazan, Maxime Leroux, Danièle Lebrun, Madeleine Marie e Gérard Darier.
5 comentários:
Eu vi e adorei. Esse era o destino de uma mulher inteligente, talentosa e revolucionária, naquela época.
Mas ela bem que podia ter se libertado desse amor por Rodin... salvaria sua vida. Uma pena mesmo.
Sua sinopse está excelente, Carla! Parabéns!
Ela foi crucificada pela sociedade parisiense por ter se tornado amante de Rodin.
Mas, no fim, era melhor mesmo que isso nunca tivesse acontecido. Apesar de eu achar que ele não teve tanta culpa assim pelo destino de Camille.
Ele foi o motivo aparente, apenas. Acho que, para uma pessoa ficar louca por causa de um amor, algum problema mental ela já devia ter, né? É uma pena, porque talento ela tinha de sobra. :(
eu amo esse filme, muito triste. realmente eu vi em são paulo a exposição dela e um dia a do rodin. a linguagem dos dois é muito similar e a dela tem muito sentimento. beijos, pedrita
ela era toda sentimento, né?
Beijos
Olá Carla;
Gostei deste filme pois mostra o grande talento de uma mulher que poderia ter enaltecido seu dom e habilidades na arte de esculpir, porém deixou enveredar-se pelos sentimentos de possessão, a ponto de sucumbir seus próprios interesses pessoais e o amor a si mesmo.
Legal, podemos apreder com isso...
Valk
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