2.09.2007

Agnes de Deus (Agnes of God) - 1985

O filme intriga logo na sinopse, levando o espectador a assistir à produção com expectativas demais. Infelizmente, a história não consegue suprir todas essas expectativas. Por ser originalmente um sucesso da Broadway, Agnes de Deus é muito teatral para um filme.


A trama gira em torno da psiquiatra Martha Livingstonm (Jane Fonda), fumante compulsiva que deve investigar se a freira Agnes (Meg Tilly), que é acusada de ter assassinado seu filho recém-nascido, é realmente perturbada. Porém, a psiquiatra se apega cada vez mais à jovem (devido a fatos do seu passado que são revelados no decorrer da trama) e começa a questionar se foi realmente ela quem matou o bebê.

A partir daí, estranhos acontecimentos confundem ainda mais a investigação (e os expectadores), formando um trama cheia de mistérios e revelações surpreendentes. A madre superiora (Anne Bancroft) também tem papel fundamental no filme e desperta suspeitas ao defender que Agnes não sabia de sua grávidez e não teve contato com nenhum homem. Anne Bancroft apresenta uma atuação louvável.

Aliás, são as atuações e a fotografia que fazem o filme ter valido a pena. A história é confusa, pesada e vai fazendo com que o espectador se envolva na trama, tentando entender e esperando um explicação para tudo o que acontece no decorrer da história. Porém, a explicação não acontece e a frustração no final (que é muito ruim) é certa. Enfim, fazendo um balanço dos prós e contras, não acho que o filme tenha valido a pena. Não recomendo.

Mais Informações

Idiomas: Inglês, Francês
Direção: Norman Jewison
Elenco: Jane Fonda, Anne Bancroft, Meg Tilly
Fotografia: Sven Nykvist

6 comentários:

Museu do Cinema disse...

Carla, esse é um que sempre quis ver, mas nunca tive a oportunidade. Como vc já detonou, melhor passar longe...

Carla Martins disse...

Cassiano, com tantas ótimas opções nos cinemas e nas locadoras, não vale mesmo a pena perder tempo com Agnes de Deus. Mas, se um dia estiver passando na Tv e você estiver sem fazer nada, repare nas ótimas atuações e maravilhosa fotografia do filme. ;)

Anônimo disse...

Sempre ouvi falar sobre este filme. Me parece ser um dos últimos antes de Jane Fonda sumir do mundo cinematográfico, que fora retornado com a deliciosa comédia A Sogra. Filmes que deixam dúvidas ao invés de explicações realmente são frustrantes, dependendo de seu mistério e conclusão.
Beijos!

Otavio Almeida disse...

Opa! Que lembrança! O filme vale pela Jane Fonda e a Meg Tilly mesmo...

Bjs!

Carla Martins disse...

Isso mesmo, Otávio! Vale a pena somente pelas atuações e fotografia.

Até gosto de mistério, Alex, mas ele tem que ter uma explicação à altura no final ou, pelo menos, dar abertura para interpretações. E, nesse caso, não há nem uma coisa nem outra. :(

Anônimo disse...

O filme prende sua atenção do começo ao fim. Não é um filme qualquer em que você tem aquele final surpreendente. O filme aborda uma discussão entre fé e a psicologia. O poder da igreja e o sistema judicial. A história se passa de um modo, em que temos diversas interpretações sobre o caso. A religião supera as limitações da ciência ? Ou a ciência consegue explicar os casos religiosos ? O filme é bom para essa reflexão.

 
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